Todas as vezes que os críticos falam sobre a veracidade dos
relatos bíblicos, o Livro de Gênesis é quase sempre o mais atacado.
Contudo, uma descoberta revelada pela conceituada revista
“Science” nesta semana reascende o debate sobre o quanto se pode aceitar a
ideia de uma cobra com patas.
O fóssil de uma nova espécie de cobra que inegavelmente tinha
quatro patas e teria vivido no Brasil é a primeira que se tem notícia. Segundo
os cientistas, ela viveu na Bacia do Araripe, no Ceará, há cerca de 120 milhões
de anos.
O artigo da Science foi assinado por David M. Martill,
paleontólogo da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, com a colaboração
de Helmut Tischlinger e Nicholas Longrich.
A espécie foi batizada de Tetrapodophis amplectus. “O fóssil
faz parte de uma exposição maior de fósseis do período Cretáceo”, disse Martill
em um comunicado. “Ficou claro que ninguém tinha apreciado a sua importância,
mas quando eu a vi, sabia que era um espécime extremamente significativo.”
Embora fósseis de cobras com pernas tivessem sido encontrados
antes, sempre eram duas patas malformadas. Este é o primeiro exemplar de uma
cobra com quatro patas funcionais.
Durante centenas de anos, os defensores do criacionismo
alegavam que com a maldição o animal sofreu uma mudança em sua estrutura.
Agora, parece que essa hipótese não era totalmente sem fundamento. Com informações de National
Geographic