A
Bélgica, como a maior parte dos países da Europa ocidental, convive com as
constantes ameaças de grupos terroristas islâmicos. Mesmo assim, para um grupo
de jovens católicos o perigo está nos evangélicos.
Durante
um culto ecumênico na Catedral de São Miguel, onde os católicos celebravam o
aniversário da Reforma junto com a Igreja Protestante Unida da Bélgica (IPUB),
estes jovens invadiram o templo, ajoelharam e começaram a rezar um terço em voz
alta, interrompendo o pastor que estava prestes a começar o sermão.
O pregador
da noite era Steven Fuit, presidente da IPUB, maior denominação evangélica do
país. Ele havia afirmado que o evento enviaria um “forte sinal ecumênico” para
a nação.
Os jovens
que rezavam o terço, que não tiveram os nomes revelados, haviam distribuído do
lado de fora do prédio um folheto que dizia: “Nossa Catedral é um edifício
católico, construído por nossos antepassados para ser uma Casa de Deus, local
de celebração da Santa Missa e do louvor a Deus e aos santos. A ocupação de
nossa catedral pelos protestantes para comemorar o 500º aniversário da Reforma
é, portanto, uma profanação”.
O
material acusava Martinho Lutero de ter se rebelado contra a autoridade divina
da Igreja Católica, negando “inúmeras verdades da fé” e “atacado a adoração da
Virgem Maria e dos santos”. Dizia ainda que, “Esta revolução terrível foi uma
grande tragédia para a sociedade cristã e para a salvação das almas. Os erros
luteranos continuam sendo heresias, pois a verdade é eterna”.
A polícia
foi chamada e removeu os jovens para que o culto pudesse continuar.
Em seu
sermão, o pastor Fuit pediu aos cristãos que respeitassem as diferenças: “Nossa
individualidade e nossa unidade não consistem na aceitação passiva da
diversidade. Nossa unidade vem do respeito às diferenças. As diferenças são
parte inerente desta unidade”. Com informações de
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