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Pastor batiza líder de campo de concentração comunista onde ele ficou preso

Khmer Vermelho era o termo usado para se referir a vários grupos comunistas que governavam o Camboja no século passado. Criado em 1966 e dissolvido em 1981, tiveram como seu maior expoente o presidente Pol Pot, que manteve em operação os chamados “campos de extermínio”, para onde eram levados os opositores do Estado e ali realizavam trabalhos forçados. Estima-se que mais de dois milhões de pessoas, foram presas, torturadas e mortas pelo regime nesses locais.
Agora que o Camboja finalmente conseguiu montar tribunais para julgar os membros do Khmer como ela por crimes contra a humanidade, incluindo assassinatos em massa, extermínio e escravidão, as histórias de vida dos guerrilheiros vêm sendo reveladas.

Im Chaem, hoje com 75 anos, supervisionou um dos campos de extermínio na década de 1970. Ao falar à imprensa sobre o julgamento, contou que está arrependida de ter participado do Khmer. Ex-budista, ela converteu-se recentemente ao cristianismo. O mais impressionante é que foi através da vida de um homem que sobreviveu ao campo de trabalho forçado que ela supervisionou.

No ano passado, Chaem compareceu ao tribunal supervisionado pela ONU. Os promotores a acusavam de ser responsável pela morte de cerca de 500 mil pessoas, enquanto foi a chefe distrital do Khmer na província de Banteay Meancheay. Contudo, os juízes consideraram que ela não teve um papel direto na morte das pessoas nos campos que supervisionava. A decisão causou polêmica no país.

“Eu fui redimida”, disse ela ao site da Rádio Voz da América, que cobre o caso. “As pessoas me acusaram de ter matado. Isso é errado. Eu nunca usei violência, nem ameacei ninguém. Eu não sou culpada dessas acusações”.

Nascida de novo pela fé em Jesus, Im Chaem foi batizada dia 22 de janeiro. Ela e outros membros de sua família frequentam uma pequena congregação evangélica na aldeia de O’Angre.
O pastor Christopher LaPel, fundador da Igreja Cristã do Camboja, que inclui várias congregações no noroeste do país foi quem evangelizou Im Chaem e sua família.

Ele foi preso no final da década de 1979 por não negar sua fé e enviado para o campo de trabalhos forçados na região de Trapeang Thma. Lá, entre outras coisas, precisaram construir uma barragem. Sem ferramentas adequadas, conta que escavavam com as mãos.

“Mesmo que muitas pessoas a odeiem, eu a amo”, afirma LaPel. No final do ano passado, ele soube que a ex-supervisora dos campos de trabalho forçado iria comparecer perante o tribunal e reconheceu o nome. Decidido a reencontrá-la, foi até a pequena aldeia onde ela vive, na província de Oddar Meanchey.

“A senhora Im Chaem recebeu a Jesus Cristo como seu Salvador em 6 de novembro de 2017”, lembra o pastor, acrescentando que “seu marido e filhos também se converteram”.

Segundo LaPel, “Ela aceitou a Cristo depois de ouvir o evangelho e também o relato de seus ex-companheiros do Khmer Vermelho”. Destacou que “vários ex-combatentes contam como Deus os mudou, pois antes eles nunca puderam conhecer o verdadeiro sentido das palavras ‘paz’ e ‘amor’”.
“Ela viveu por muito tempo uma vida vazia e sem direção”, assegura o pastor. “Quando tomou essa decisão, entendeu que só Jesus podia dar-lhe esperança e perdoar os seus pecados”.

Questionado se entre os pecados estariam todos aqueles apresentados nas acusações diante do tribunal, LaPel disse apenas: “Não sei dizer se ela é culpada disso tudo ou não. É algo agora entre ela e Deus”.

Segundo apurou a Voz da América, apesar da idade, Im Chaem participa de várias atividades da igreja, incluindo trabalhos de evangelização e de ação social. Ela dá testemunho que, após a conversão, seu filho Loeung foi curado de uma séria doença que o afligia.

Ela garante que sua nova fé é para valer. “Deus entrou no meu coração e me ajuda a crescer espiritualmente Eu nunca voltarei atrás”, encerra. Com informações Voa News

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